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Arquivo de junho 2014
Sete características de uma equipe de líderes de alto nível
A liderança é uma característica que é necessária para todos executivos e gerentes. Mas muitas vezes, a forma como é exercida pode deixar a desejar em qualidade e consistência.
Imaginemos colocar todos esses líderes (gerentes, executivos etc) em uma mesma equipe, que seria um cenário muito comum para uma reunião de diretoria. Esses líderes tomam decisões que determinam o futuro e a direção de uma empresa.
Logo, uma equipe composta por tais indivíduos deve ter estas sete características para terem uma eficiência elevada:
1. Toda decisão é discutida desde o princípio
Todas as decisões devem ser debatidas. Se um problema surgir, o foco de todos deve estar em resolvê-lo, utilizando uma visão 360, que nada mais é que a soma do ponto de vista de todos os integrantes do grupo.
2. Colocar o time antes de si mesmo
Alcançando uma meta da equipe é mais importante que alcançar uma meta individual ou obter ganhos individuais para ser reconhecido e subir rapidamente na sua carreira.
3. A mais alta prioridade para a empresa se torna a mais alta prioridade para a equipe
Isso significa que os membros devem priorizar para eles mesmo as prioridades da empresa e não as prioridades intrínsecas ao grupo.
4. Todos tem uma meta única e podem explanar seus pontos de vista claramente
Cada membro da equipe terá uma maneira diferente de ver as coisas, ao invés utilizar-se de termos e observações genéricas e redundantes. Isso fara com que as decisões sejam tomadas de forma mais firme e certa!
5. Cada indivíduo deve conformar-se que as coisas nem sempre serão do jeito dele
Isso é central para um desfecho positive nas decisões de uma equipe de alta performance. Todos devem se conformar que nem sempre o seu jeito é o melhor jeito.
6. Apoiar e ajudar uns aos outros
Saber que você pode contar com seus colegas pode ser muito reconfortante. Apoie seus colegas para que eles façam o mesmo por você.
7. Comunicação aberta e socialização
Comunicação franca e aberta é extremamente importante, tanto quanto a socialização entre colegas para a discussão de ideias.
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Quanto dano um gerente ruim pode causar a uma empresa?
Um gerente ruim pode causar muitos danos à sua equipe e a empresa como um todo. Pobres habilidades de gestão, qualidades de liderança que deixam a desejar e falta de compromisso são fatores que podem afetar todos dentro da empresa de forma muito negativa.
Mais especificamente, as seguintes coisas podem ocorrer com cada elemento que compõem a empresa:
- Colaboradores – podem sentir-se sem apoio, desorientados, incomodados, desmotivados, desvalorizados, frustrados e constantemente questionando “É minha culpa ?”.
- Executivos – eles passarão a ter menos confiança nas suas equipes. Com isso, acabarão por fazer o trabalho que a equipe deve fazer, além de fazerem seu próprio trabalho.
- Negócios – o ritmo no qual os negócios funcionam será alterado. Eles podem se tornar lentos e ineficazes, resultando em perdas financeiras.
Pesquisas mostram que ter um bom gerente pode influenciar a organização como um todo, muitas vezes mais que demais fatores. Veja situações que podem ocorrer com gerentes competentes:
- Escolhendo um gerente superior ao invés de um inferior pode resultar em economizar milhões de dólares por ano. Se uma organização tiver gerentes ruins em excesso, ela pode vir a fechar suas portas.
- Negócios com gerentes superiores têm uma grande vantagem competitiva.
- O melhor gerente possível pode ser difícil de encontrar. Busque ao menos por estas características para certificar-se de que está fazendo uma escolha adequada:
Gerentes superiores são aqueles que:
- Motivam a todos que estão em volta dele a engajarem-se na visão da empresa;
- Têm a habilidade de superar adversidades;
- Criam uma cultura de responsabilidade;
- Constroem relacionamentos baseados em confiança, diálogo e transparência;
- Tomam suas decisões baseadas em produtividade, não política.
Melhore os seus gerentes atuais
Como pode ser difícil encontrar o gerente perfeito para a sua empresa, uma solução é melhorar os gerentes que você já tem. No geral, gerentes medianos podem não ter uma boa orientação de liderança e as ferramentas adequadas para melhorarem.
A coisa mais importante que um gerente pode fazer é construir uma equipe extremamente capaz em volta dele – uma equipe que tenha visão do futuro e que saiba o que fazer atualmente.
É aqui que o coaching entra!
Através de um programa de coaching bem estruturado, gerentes podem se tornar altamente eficazes em suas posições. Logo, também se tornarão líderes melhores, fazendo com que sua equipe siga o mesmo exemplo.
Cinco pontos chave para desenvolver um programa de coaching na sua empresa
Hoje em dia, coaching tem se tornado uma peça central para o desenvolvimento de líderes dentro das organizações. Isso vem se demonstrando em descrições de vagas que pedem aos candidatos “a habilidade de desenvolver e fazer coaching com outros”. Infelizmente, muitos dos gerentes de hoje não tem essa habilidade.
Uma pesquisa realizada em 2010 aponta que 63% das organizações usam alguma forma de coaching interno e metade das demais estão planejando usar. Mesmo assim, coaching é pouco conhecido por muitos gerentes; metade dos gerentes entrevistados gastam apenas 10% do tempo deles nisso.
O propósito central de coaching é ajudar os indivíduos a reterem o foco e melhorarem as atividades que eles executam. O crescimento que o coaching estimula é feito através da provocação de reflexões sobre onde querem chegar ao invés de indicar a direção para onde devem ir e responsabilizando a própria pessoa pelas suas metas buscadas.
Em outras palavras, a intenção do coaching é aumentar a eficácia, o escopo de pensamento, identificar pontos fortes e os que necessitam desenvolvimento para que então sejam estabelecidas metas.
Seguem cinco habilidades principais que um gerente deve ter para que possa se tornar um coach dos demais:
1) Construindo um relacionamento
Simplesmente, um coach deve ser confiado. Quando existe certo nível de confiança, o processo de aprendizagem será mais fácil e suave.
2) Ferramentas adequadas para avaliação
De nada vale o coaching se você não tem as ferramentas apropriadas para mensurar os resultados. Isso faz parte do processo de autoconhecimento que surge como resultado do coaching feito. Esse feedback deve mostrar todos os aspectos em que ocorreram mudanças (ou mesmo até as em que não ocorreram).
3) Questionamento profundo
Esse processo pode ser resumido como “a arte de pensar sobre como pensar”. Em outras palavras, um coach deve fazer com que seu coachee faça as perguntas corretas a ele mesmo, utilizando-se de perguntas abertas.
4) Apoio total
Um coach deve sempre apoiar incondicionalmente seus colaboradores ou coachees para que possam sempre expressar as emoções que estão sentindo sem que sejam julgados. Igualmente, eles devem encorajar que alcancem seus objetivos estabelecidos e reconhecer os passos tomados para que cheguem lá.
5) Estabelecimento de metas
Esse passo é central ao processo de coaching. O estabelecimento de metas alcançáveis e realistas é o pilar do coaching. Ao alcançar cada meta estabelecida, o coach e o coachee poderão realmente visualizar o quanto progrediram desde o começo.
Você deve semear sua organização com modelos a serem seguidos em coaching. A chave é criar um aglomerado de gerentes-coaches que sejam modelos, apoiadores e propagadores do modelo de coaching a ser seguido.
Sempre vincule o propósito e resultado do coaching ao desenvolvimento de negócios. Gerentes devem saber o business case para realizarem o coaching, assim como desenvolver nos outros a valorização do coaching e a maneira de o utilizarem de forma eficaz. Para onde o negócio está caminhando? Quais habilidades de liderança são necessárias para chegarmos lá? Como os coaches devem manejar os relatórios de feedback? Estabeleça metas de coaching, táticas e medidas para a organização e inclua também métricas individuais.
Por fim, permita que o tempo transcorra. Não é incomum que alguns gerentes sintam que eles não têm tempo suficiente para coaching. Mesmo que você estabeleça explicitamente coaching como uma prioridade, o tempo é apertado para todos, mas com o tempo suas metas de coaching tornam-se mais consistentes e valorizadas, e o coaching interno irá enraizar-se na organização.